Jaraguari é cidade onde mais falta energia

Cobranças indevidas, erros de leitura, problemas com os medidores de energia, falta de atendimento e constantes quedas de energia. Esses foram alguns dos problemas apresentados pelos consumidores de energia durante a sessão pública em Jaraguari.

O encontro reuniu aproximadamente 80 pessoas no plenário da Câmara de Vereadores.

O presidente da CPI, deputado estadual Paulo Corrêa (PR) considerou a audiência de Jaraguari uma das mais produtivas dentre as realizadas até agora. "Estamos levando o sentimento de cada povo", disse.

Na próxima semana os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito continuam. O primeiro depoimento, com o diretor-executivo da Enersul, Jorge Martins, está marcado para quarta-feira (11). Na quinta-feira (12), os parlamentares cumprem agenda em Brasília-DF.

Vereadores reclamam de erros na conta

Dois vereadores de Jaraguari aproveitaram a sessão pública da CPI da Enersul para fazer reclamações. José Cláudio Gaspareto questionou a diferença de valores e de consumo entre as contas dos meses de março e abril deste ano.

Segundo ele, a conta de março, de R$ 106, apresentava o consumo de 180 quilowatts. No mês seguinte, a conta alcançou R$ 241 e consumo de 360 quilowatts "sem nenhuma alteração no hábito dos moradores da residência ou aquisição de novos aparelhos elétricos".

O surpreendente, de acordo com Gaspareto, ficou em um detalhe que passa despercebido às vezes. "A da leitura é posterior à data da emissão da conta. Como a Enersul emite uma conta antes de ter os dados antes?", questionou o vereador.

Outra situação foi apresentada pelo vereador Heitor Vilela. Morador da zona rural, sua conta de energia também dobrou de um mês para o outro. "Em maio, veio R$ 102; em junho, R$ 204.", reclamou afirmando que as coisas "estão ficando cada vez mais difíceis".

"Vamos a Brasília", avisa Paulo Corrêa

Durante a solenidade de abertura da sessão pública em Jaraguari, o deputado estadual Paulo Corrêa (PR), que preside a CPI da Enersul, voltou a falar sobre a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a Aneel.

Na presença de vereadores locais, do presidente da União de Câmaras do Mato Grosso do Sul, vereador Wilson Leite (Jardim), Paulo Corrêa explicou que a bancada federal demonstrou apoio à idéia.

"Na próxima quinta-feira (12), vamos a Brasília e conseguiremos, se Deus quiser, as 27 assinaturas necessárias para a instalação da CPI da Aneel", afirmou o parlamentar que agradeceu a mobilização feita no município. Cerca de 80 pessoas lotaram o plenário da Câmara de Vereadores.

Participaram da sessão, o relator da CPI, deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) e o deputado estadual Márcio Fernandes (PSDB).

CPI ouve população de Jaraguari

A CPI da Enersul realiza na noite desta sexta-feira (06) mais uma sessão pública com o objetivo de ouvir reclamações, comentários e sugestões dos consumidores de energia elétrica do Mato Grosso do Sul.

Jaraguari, município localizado a 40 quilômetros da Capital, recebe os parlamentares na Câmara de Vereadores.

Já estão no local, o presidente da CPI, deputado estadual Paulo Corrêa (PR) e o deputado estadual Márcio Fernandes, além de autoridades do município.

Cerca de 50 pessoas aguardam o início da sessão.

Presidente sugere criação de CPI da Aneel

O deputado estadual Paulo Corrêa aproveitou a solenidade desta manhã (06) e a presença de autoridades, para sugerir a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Corrêa entregou ao presidente da Comissão Mista Especial "Mudanças Climáticas", o deputado federal Eduardo Gomes (PSDB-TO) um ofício com informações sobre a investigação que está sendo realizada no Mato Grosso do Sul desde o dia 23 de maio.

O documento informa que "a Aneel tenta, em vão, esclarecer a população sobre a forma de cálculo do reajuste da tarifa".

"[...] Entendemos ser esta uma grande oportunidade para Mato Grosso do Sul e acredito, para outros estados da federação, entender a fundo esta questão [...], desta forma solicitamos aos nossos representantes no Senado da República e na Câmara dos Deputados, que nos auxiliem criando uma CPI para investigar a Aneel/Enersul e todo o sistema elétrico nacional, responsável pela prestação de serviços e regulação do setor."

Paulo Corrêa reitera pedido de apoio ao Congresso

O presidente da CPI da Enersul, deputado estadual Paulo Corrêa (PR) solicitou na manhã desta sexta-feira (06), durante Audiência Pública da Comissão Mista Especial "Mudanças Climáticas" o apoio de senadores e deputados federais.

O evento reuniu além dos parlamentares do Mato Grosso do Sul, os deputados federais Eduardo Gomes (TO), Rodrigo Rollemberg (DF), Augusto Carvalho (DF) e o senador Renato Casagrande (ES).

Paulo Corrêa ressaltou a importância da participação de todos numa luta que "já ultrapassou as fronteiras do Estado".

Enersul quer acompanhar fiscalização do Inmetro

O diretor-executivo da Enersul, Jorge Martins, encaminhou ofício ao presidente da CPI, deputado estadual Paulo Corrêa (PR), solicitando que um funcionário da concessionária acompanhe os técnicos do Inmetro durante a aferição do medidores de energia.

A empresa alega reciprocidade e cita uma resolução da Aneel. Segundo Martins, os consumidores têm o direito de acompanhar a fiscalização quando ela é realizada pela empresa.

Paulo Corrêa não concorda com a presença da empresa mas deve levar o assunto para discussão com os demais membros da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Sessão pública em Corumbá lota sindicato

Acabou há pouco a sessão pública da CPI da Enersul em Corumbá. De acordo com deputado estadual Paulo Corrêa, que conduz os trabalhos de investigação, a audiência foi um sucesso.

"Ouvimos os problemas que a comunidade enfrenta, no seu próprio município", esclareceu Corrêa. Segundo ele, a audiência também é uma ótima oportunidade para esclarecer os consumidores de energia elétrica sobre seus direitos.

Uma platéia atenta lotou o Sindicato Rural de Corumbá. Participaram da audiência, além de Paulo Corrêa, os deputados estaduais Paulo Duarte e Marquinhos Trad, ambos membros da CPI, o prefeito de Corumbá Ruiter de Oliveira, vereadores, empresários, lideranças populares e produtores rurais.

Amanhã, a CPI segue para Jaraguari onde realiza nova sessão pública a partir das 19 horas no plenário da Câmara Municipal de Vereadores.

Vereador questiona publicidade da Enersul

O vereador de Corumbá Evander Vendramini (PR) questionou se os investimentos em publicidade institucional feito pela concessionária de energia elétrica (Enersul) incidem na tarifa.

Segundo ele, a Enersul divulga nas emissoras de televisão, rádios e jornais, ações institucionais e até o recebimento de prêmios.

"Será que os gastos com promoção também não estão sendo pagos pelo consumidor?", indagou o vereador.

Contas de 'barracos' ultrapassam R$ 5 mil

O líder comunitário Iracimi Pereira da Cruz apresentou algumas contas de energia elétrica à CPI da Enersul que confirma suas reclamações.

De acordo com ele, em 2005, apenas um padrão de energia elétrica foi instalado para atender cinco 'barracos' de uma ocupação do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), denominado Cruz Vermelha 3.

A primeira conta, com vencimento em maio daquele ano, alcançou o valor de R$ 637,88. O acúmulo nos meses seguintes resultou numa conta que ultrapassa R$ 5,3 mil.

Iracimi ressalta que as moradias da ocupação possuem apenas um cômodo e poucos, ou quase nenhum, aparelhos que consomem energia.

"Não há explicação para isso", disse o líder comunitário indignado.

Líder de movimento popular faz reclamações

Iracimi Pereira da Cruz, líder do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) reclamou da forma como a Enersul agiu ao instalar os 'padrões' em uma região ocupada pelo movimento.

Segundo Iracimi, a concessionária instalou um medidor de energia para diversos 'barracos'. "Um mesmo 'relógio' para cinco ou seis casas", explicou o líder informando que as contas ficaram 'impraticáveis'.

"Mesmo dividindo o valor das contas, não tem como explicar o alto consumo de um barraco que tem apenas um cômodo", disse.

MS paga a sexta tarifa mais cara do mundo

O relator da CPI da Enersul, deputado estadual Marquinhos Trad, explicou agora a pouco, na sessão pública em Corumbá, que o Mato Grosso do Sul paga a sexta tarifa de energia elétrica mais cara do mundo.

"Estamos atrás apenas da Dinamarca, Países Baixos, Itália, Japão e Alemanha", lembrou o parlamentar, expondo, mais uma vez, um dos desafios da CPI.

Prefeito de Corumbá parabeniza CPI

"A CPI já é vencedora por ter coragem de enfrentar uma luta como essa". Com essas palavras o prefeito de Corumbá, Ruiter de Oliveira parabenizou a iniciativa da Assembléia Legislativa em abrir a CPI da Enersul.

Segundo ele, é incabível o Mato Grosso do Sul pagar a tarifa mais alta do país. "Isso está inviabilizando novos investimentos para o Estado", disse Oliveira lembrando que é fundamental a participação de todos nessa 'luta'.

"Estamos aqui para ouvir a população", diz Corrêa

O deputado estadual Paulo Corrêa (PR), que preside a CPI da Enersul, abriu a sessão pública de Corumbá reafirmando o propósito das audiências no interior do Estado. "Nossas reuniões são para ouvir a população, quem paga a conta de energia elétrica mais cara do país", ressaltou.

Paulo Corrêa lembrou que todas as sessões estão sendo gravadas na íntegra pela TV Assembléia. "Vamos mostrar a todos, o clamor da sociedade", afirmou enfatizando a importância das gravações.

O parlamentar agradeceu a receptividade de Corumbá na pessoa do prefeito Ruiter de Oliveira (PT).

Coumbá recebe CPI da Enersul

O prefeito de Corumbá, Ruiter de Oliveira, recepcionou há pouco, no Sindicato Rural do município, os deputados estaduais Paulo Corrêa (PR), Paulo Duarte (PT) e Marquinhos Trad (PMDB), respectivamente, presidente, vice-presidente e relator da CPI da Enersul.

Os parlamentares conduzirão nesta noite mais uma sessão pública da CPI da Enersul com o objetivo de ouvir as reclamações dos consumidores de energia elétrica da região.

Aproximadamente 150 pessoas lotam o auditório do Sindicato Rural de Corumbá.

CPI ouve reclamações em Corumbá e Jaraguari

Os deputados estaduais que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito da Enersul vão a Corumbá, nesta quinta-feira (05), e a Jaraguari, amanhã(06).

A audiência hoje será às 18 horas no Sindicato Rural. Em Jaraguari, a reunião acontece na Câmara Municipal a partir das 19 horas.

OAB apóia CPI da Enersul

A OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil-Seccional Mato Grosso do Sul) declarou apoio aos trabalhos da CPI da Enersul através do seu presidente Fábio Trad.

Trad disse ao presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, deputado estadual Paulo Corrêa (PR), que a Comissão de Direitos do Consumidor da entidade está à disposição da CPI.

Inmetro vai aferir medidores

Aproximadamente 1000 medidores de energia elétrica serão aferidos pela AEM (Agência Estadual de Metrologia), órgão ligado ao Inmetro (Institutio Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial) a partir da próxima semana.

A fiscalização vai acontecer em residências, estabelecimentos comerciais e indústrias de Campo Grande e do interior do Estado.

O trabalho foi solicitado pela CPI da Enersul após a constatação de inúmeros casos de "relógios" que marcam a mais.

"Existe uma margem de 4% para mais ou para menos. Queremos saber, através dessa amostragem, como está a situação na maioria dos medidores", explicou o presidente da CPI, o deputado estadual Paulo Corrêa (PR).

Primeiro depoimento

A CPI pretende ouvir na próxima quarta-feira (11) o diretor-executivo da Enersul, Jorge Manuel Moreira Martins.

O diretor da concessionária foi convidado pela Comissão Parlamentar de Inquérito para prestar esclarecimentos aos deputados.

O depoimento deve acontecer às 15 horas no plenário Júlio Maia.

CPI em Corumbá

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enersul realiza nesta quinta-feira (05), a partir das 18 horas, mais uma audiência pública.

Quem recebe os parlamentares desta vez é a cidade de Corumbá. Na sexta (06), os deputados vão a Jaraguari.

O presidente da CPI, deputado estadual Paulo Corrêa (PR) anunciou o apoio do Procon e do Inmetro. Medidores de energia elétrica serão investigados.