sábado, 14 de julho de 2007
Corumbá fica sem energia elétrica por mais de 1 hora
Na área central da cidade a energia elétrica retornou por volta das 18h35. Já na parte alta a luz foi restabelecida às 19h20. A assessoria da Enersul não foi localizada para esclarecer os motivos do apagão.
Fonte: Campo Grande News
CPI inicia na segunda-feira devassa nas contas da Enersul
O parlamentar recebeu toda a documentação diretamente da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), por meio do presidente Jerson Kelman. “Estamos atuando profissionalmente na CPI e vamos auditar esse balanço”, explicou, dizendo que técnicos da CPI e uma equipe do Conselho Regional de Economia devem analisar o material.
A divulgação dos documentos, segundo Corrêa, será feita na medida em que as análises ficarem prontas. Ele explica que a CPI suspeita que a evolução financeira da Enersul pode estar relacionada com a incorporação de investimentos privados, como aqueles feitos por proprietários rurais na construção de redes de energia, ao patrimônio da empresa.
Empresa em silêncio
Na semana que passou a CPI da Enersul deveria ter ouvido o primeiro dirigente da empresa. No entanto, o diretor executivo Jorge Manuel Moreira Martins enviou, na véspera da audiência, um documento explicando que não poderia comparecer. A atitude foi considerada uma manobra pelos integrantes da CPI, que acreditam que a empresa está protelando as investigações.
O objetivo de atrapalhar o andamento da CPI seria aguardar o julgamento de uma ação, no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), que tentar derrubar a Comissão. Um novo depoimento do diretor foi marcado para o próximo dia 23 de julho. Caso ele não compareça, a CPI ameaça recorrer a Justiça para que ele seja obrigado a atender a convocação.
Fonte: Midiamax
CPI da Enersul troca informações com CPI em Pernambuco
A Celpe é a Concessionária Energética de Pernambuco. Os parlamentares daquele Estado também investigam aumentos de energia abusivos contra o consumidor.
“O Sérgio Leite me contactou na semana passada e me procurou ontem novamente. Daqui a duas semanas ele vem a Campo Grande para trocarmos informações”, explica Corrêa.
O deputado estadual acredita que junto aos parlamentares de Pernambuco será possível até mobilizar outros Estados, já que o alto custo da energia, avalia ele, é um problema nacional. “Vamos pressionar isso no País inteiro. Por que está tão caro? Porque o Brasil não está investindo mais em energia elétrica”, explicou.
Fonte: Midiamax
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Enersul recebe "cartão amarelo" da Aneel
"Estaremos analisando detalhadamente os documentos que nos foram repassados. A Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) e o Conselho Regional de Economia vão nos assessorar na auditoria dos balanços. São informações desde 2002 sobre a contabilidade da Enersul", disse Corrêa.
Só em 2007, a indústria foi onerada em 28,8% e os consumidores residenciais em até 15%. Oficialmente, sem impostos, o reajuste médio autorizado pela Aneel foi de 2,58% para a indústria e 3,46% para a classe residencial e comercial. Mas, chega, por constatação da Fiems, a ser dez vezes mais na conta de energia elétrica.
Em virtude do descontentamento causado em toda a sociedade sul-mato-grossense, a Aneel concedeu ‘cartão amarelo’ à Enersul, pelo qual foi cobrado melhor qualidade nos serviços prestados. Kelman convocou os sócios proprietários – foi a primeira vez que este procedimento foi adotado – e explicou-lhes que a Enersul é uma concessionária que recebeu do poder público a autorização para executar um serviço público, por este motivo a prestação do serviço tem de atender de forma correta os interesses da sociedade. Segundo Corrêa, o levantamento a ser realizado pela CPI vai dar subsídio para questionamentos legais sobre o reajuste da tarifa e pode até fazer a agência rever os reajustes concedidos, caso haja alguma irregularidade.
Caso seja necessário a CPI, que termina no dia 23 de setembro, pode ter sua atuação prorrogada. "Depende dos dados que obtivemos", explicou o presidente da CPI. "Vamos analisar com toda calma as informações e nos aprofundaremos quando for necessário e desconfiarmos de alguma irregularidade", enfatizou.
Fonte: Correio do Estado (Clodoaldo Silva, Brasília)
quinta-feira, 12 de julho de 2007
CPI recebe documentos da Aneel

O presidente da CPI da Enersul, deputado estadual Paulo Corrêa (PR), recebeu na tarde desta quinta-feira (12), os documentos que detalham o balanço econômico-financeiro da Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul) entre os anos de 2002 e 2007.
Paulo Corrêa esteve na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em Brasília (DF), onde se encontrou com o presidente da agência, Jerson Kelman.
Também participaram da audiência os deputados federais Geraldo Resende (ex-PPS) e Antônio Biffi (PT), representando toda a bancada federal.
De acordo com o presidente da CPI, os documentos serão analisados pela equipe técnica que assessora os trabalhos da comissão e pelos próprios deputados. Os parlamentares pretendem esclarecer, por exemplo, se há irregularidades na composição do patrimônio remunerado da concessionária.
"Vamos verificar se a Enersul insere nessa categoria, investimentos realizados por terceiros que serão incorporados ao patrimônio da empresa", concluiu Paulo Corrêa.
CPI em Brasília
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Reunião dos membros da CPI para oitiva
Os membros da CPI da Enersul se reuniram na tarde desta terça-feira (11) e abriram a sessão oitiva onde era aguardada a presença do diretor-executivo da concessionária, Jorge Manuel Moreira Martins.
Na foto, os deputados estaduais Marquinhos Trad (Relator), Paulo Duarte (Vice-presidente), Youssif Domingos (Membro), Dione Hashioka (Membro) e Paulo Corrêa (Presidente).
Amanhã os parlamentares seguem para Brasília onde se encontram com a bancada federal no período da manhã. À tarde, os deputados devem receber oficialmente o balanço econômico-financeiro da Enersul na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
CPI deve encaminhar nomes para Inmetro nesta semana
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) criada pela Assembléia Legislativa para apurar os reajustes da Enersul deve encaminhar até esta semana para a AEM/MS (Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul) a relação de usuários que terão os medidores de energia elétrica vistoriados.
A agência é o órgão delegado do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia) no Estado.A diretora-técnica substituta da agência, Luciana Boni Cogo, uma equipe vai ser formada para auxiliar os trabalhos da CPI. Os técnicos vão ser designados para duas etapas diferentes da aferição: o acompanhamento da retirada dos medidores da residência e a inspeção em laboratório.
A estimativa é que o trabalho começa na próxima semana com análise de 40 medidores ao dia.O assunto será debatido entre os deputados que compõem a CPI e os diretores da agência em reunião no dia 23.
Fonte: Campo Grande NewsDiretor da Enersul deve depor no dia 23
A informação foi confirmada pelo presidente da CPI, deputado estadual Paulo Corrêa (PR) que abrirá hoje (11), no horário previsto, a sessão oitiva mesmo tendo conhecimento da ausência do depoente.
Ontem, em reunião ordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito, os deputados decidiram acatar a justificativa (mesmo sem motivos válidos) do diretor que alegou ter 'compromissos pré-agendados fora do Mato Grosso do Sul'.
Martins será intimado para comparecer na nova data designada.
Caso o diretor não se apresente, e nem justifique sua ausência da forma correta, a CPI deverá notificar o juiz criminal da Comarca que procederá uma nova intimação, dessa vez, sob as penas da lei.
Enersul recua e diretor não vai depor à CPI
Ontem, Jorge Martins enviou ofício à Assembléia Legislativa alegando a ausência "por força de compromissos anteriormente assumidos fora do Estado e impossibilidade de seu remanejamento". No documento, ele demonstrou disposição em prestar esclarecimentos entre 20 de julho e 10 de agosto, período em que estaria no Estado.
"Eles (a Enersul) estão apostando que até 20 de julho o TJ barre os trabalhos da CPI. É a estratégia de ganhar tempo", disse o presidente da comissão, deputado estadual Paulo Corrêa (PR). Para ele, a concessionária está escondendo algo, caso contrário não temeria a atuação da CPI.
Já o relator da comissão, deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), frisou que a atitude da empresa energética comprova a linha de raciocínio dos membros da CPI. "A ausência do único diretor da Enersul no Estado vem para fortalecer a tese de que o consumidor sul-mato-grossense banca supersalários para profissionais que nem sequer atuam no Estado", disparou. Conforme o relator, em 2003, foram gastos R$ 20 milhões com salários de diretores.
Caso Jorge Martins não compareça na nova data estipulada para o depoimento, ele corre risco de ser preso, enfatizou Paulo Corrêa. A CPI conta com previsão regimental, que dispõe sobre a coerção, ou seja, a possibilidade de usar a força policial para obrigar o diretor da Enersul a prestar informações. Porém, a comissão acredita que não será preciso acionar este dispositivo.
Parceria com o MPF
Após definir a nova data da ouvidoria de Jorge Martins, durante reunião na Assembléia Legislativa, os membros da CPI foram ao Ministério Público Federal (MPF). O órgão analisa dois procedimentos que contestam os reajustes tarifários aplicados pela concessionária. Além de pedir a agilidade do processo, os integrantes da comissão firmaram uma parceria com a instituição. A idéia se resume em trocar informações.
Ainda durante o encontro, a comissão defendeu a legalidade da CPI, amparada no critério de modicidade tarifária, que ampara o direito do consumidor de não pagar uma conta superior à realidade financeira observada no Estado.
Matéria públicada no jornal Correio do Estado de 11 de julho de 2007 (Lidiane Kober)
terça-feira, 10 de julho de 2007
CPI vai ao Ministério Público Federal

Os deputado estaduais Paulo Corrêa (presidente), Marquinhos Trad (relator) e Dione Hashioka estiveram no Ministério Público Federal no final da tarde de hoje.
Os parlamentares se reuniram com o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Mauro Cichowski dos Santos.
Na pauta, o pedido de agilidade em duas ações existentes contra a Enersul referentes à modicidade tarifária.
CPI não terá recesso
Segundo ele, os trabalhos da equipe técnica e dos parlamentares, bem como as ações de parceiros, como o Inmetro, continuarão mesmo durante o recesso legislativo.
A segunda tentativa de se ouvir o diretor-executivo da Enersul, Jorge Manuel Moreira Martins, também acontecerá durante o recesso. Martins será intimado novamente para depor no dia 23 de julho.
A oitiva deverá ser no plenário Júlio Maia, na Assembléia Legislativa, a partir das 15 horas.
Inmetro usará bancada terceirizada para aferições
Os parlamentares que compõem a CPI da Enersul se reuniram na tarde desta terça-feira (10) para a reunião ordinária que teve a participação de técnicos do Inmetro.
De acordo com o presidente da CPI, deputado estadual Paulo Corrêa (PR), a Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul) será comunicada sobre o início da aferição já que os medidores são de propriedade da concessionária.
O trabalho do Inmetro, no entanto, será feito em bancadas de uma empresa particular, sem o envolvimento da Enersul. "O Inmetro vai verificar se os medidores estão marcando o consumo real", explica Paulo Corrêa lembrando que as aferições vão ocorrer por todo o Estado em unidades residenciais, comerciais e industriais.
Enersul cancela depoimento de diretor

O presidente da CPI da Enersul, deputado estadual Paulo Corrêa (PR), anunciou no final desta manhã (10), o não comparecimento do diretor-executivo da Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul) para o primeiro depoimento convocado pela CPI, previsto para esta quarta-feira (11).
Paulo Corrêa leu o ofício encaminhado pela concessionária em que Jorge Manuel Moreira Martins alega "compromissos anteriormente assumidos fora do Estado".
No documento, Martins pede o adiamento e comunica que estará no Mato Grosso do Sul "entre os dias 20 de julho e 10 de agosto".
Para o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, a ausência de Jorge Martins não prejudicará as investigações. "Vamos marcar uma nova data e desta vez, a convocação será coercitiva, ou seja, se não comparecer, o diretor poderá até ser preso", explicou Paulo Corrêa.
Semana de avanços para a CPI
Para o presidente da CPI, deputado estadual Paulo Corrêa (PR), tanto o depoimento quanto a documentação serão essenciais para as conclusões do relator.
"Vamos esclarecer alguns pontos com a própria Enersul e depois analisar cuidadosamente os documentos fornecidos pela Aneel para verificar, por exemplo, se investimentos realizados pelos consumidor são realmente incorporados ao patrimônio a ser remunerado da empresa", ressaltou Paulo Corrêa.
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Diretor da Enersul depõe na 4ª-feira

Esta semana promete evoluções significativas nos trabalhos da CPI da Enersul. Na quarta-feira, os cinco membros da comissão vão ouvir o diretor da concessionária em Mato Grosso do Sul, Jorge Martins. Este será o início das ouvidorias.
No dia seguinte, a CPI irá para Brasília para ter acesso a "caixa-preta" da empresa. Por meio do material, será possível confrontar informações repassadas à agência sobre reajustes e ativos com a realidade observada no Estado.
Ainda durante a passagem pelo Distrito Federal, o presidente da CPI, deputado estadual Paulo Corrêa (PR), vai percorrer, ao lado dos senadores Delcídio do Amaral (PT), Marisa Serrano (PSDB) e Valter Pereira (PMDB), os corredores do Senado para iniciar a coleta de assinaturas visando à instauração da CPI da Aneel. Pelo menos 27, dos 81 parlamentares, devem aderir à proposta para garantir a instauração da investigação. (Correio do Estado)
CPI apura se Enersul infla bens para reajustar tarifa
Determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabelece que a incorporação de doações efetivadas por produtores rurais, particulares, empresas e mesmo pela União, a partir do momento que é efetivada a energização da rede, devem ser obrigatoriamente incluídas como patrimônio não remunerado, ou seja, sem retorno financeiro para a concessionária. A norma estaria sendo desrespeitada e os investimentos aplicados incluídos na lista de bens da Enersul. Este recurso influência diretamente no bolso do consumidor.
Amparada em determinação da Annel, a concessionária tem o direito de reverter, por meio do reajuste da tarifa, de 11% a 15% de tudo o que investiu em Mato Grosso do Sul.
Em 10 anos de atuação no Estado, a Enersul incorporou 21 mil quilômetros de rede privada. Conforme Paulo Corrêa, em média cada quilômetro custa R$ 5 mil. No total, os consumidores sul-mato-grossenses desembolsaram R$ 105 milhões para garantir a ampliação da rede. Se a Enersul incluiu as doações no patrimônio a ser remunerado e convenceu a Aneel a reverter 15% do total, por meio do reajuste da tarifa, os cerca de 700 mil consumidores do Estado pagaram R$ 15 milhões a mais nas contas de energia.
Devolver o dinheiro
Conforme Paulo Corrêa, a CPI da Enersul está dependendo do acesso à "caixa-preta" da empresa energética, que terá conteúdo revelado pela Aneel na próxima quinta-feira, para comprovar a denúncia. Ele assegurou que se a irregularidade se confirmar, a CPI irá exigir que a concessionária devolva o dinheiro para o povo sul-mato-grossense.
O presidente da CPI revelou ainda que existe dentro do Congresso Nacional um movimento que pede o ressarcimento do investimento dos consumidores em energização das redes.
O relator da CPI, deputado Marquinhos Trad, aprova a iniciativa. Ele é contrário ao processo que rege a incorporação da rede. Para o parlamentar, a população é penitenciada neste processo. "Para ter luz em casa, primeiro é necessário apresentar um projeto à Enersul, que avaliará a viabilidade de implantar a rede. Depois, é necessário bancar todos os custos da incorporação e mais tarde pagar a manutenção do sistema por meio da conta de energia.
Enquanto isso, a Enersul só acumula lucros e ainda incorpora as doações ao patrimônio para mais uma vez lucrar. Defendo as indenizações", declarou.
Fonte: Correio do Estado

