quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Enersul admite elevar índice de redução da conta


A Enersul admitiu aumentar o índice de abatimento da tarifa de energia dos quase 700 mil consumidores sul-mato-grossenses. Ontem, a concessionária recebeu oficialmente da CPI pedido que solicita redução de 5%. Há 11 dias, a empresa assegurou que teria condições de diminuir em apenas 1,5% o valor do serviço para os 543.661 clientes residenciais. A posição final da multinacional será anunciada no próximo dia 24.

Segundo o diretor de regulação da Enersul, José Simões Neto, o pedido será encaminhado ao setor financeiro da concessionária. "Vou levar o conjunto de informações para que sejam procedidas às análises devidas para depois fechar uma posição", disse.

Entre os membros da CPI a expectativa é positiva. Eles acreditam que a empresa irá ceder mais um pouco. Além disso, já contam com a boa vontade dos governos municipais e estadual no sentido de reduzirem a alíquota de ICMS e da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip). O objetivo da comissão é chegar ao índice de 10% de abatimento da tarifa.

Para alcançar a meta, os membros prometem enfrentar a recusa inicial do governador André Puccinelli (PMDB) e do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB). "Assim que fecharmos acordo com a Enersul, o bonde sairá do escritório da empresa e irá até o governador", disse o presidente da CPI, deputado estadual Paulo Corrêa (PR).

Conforme o relator da CPI, deputado estadual, Marquinhos Trad (PMDB), a comissão já está elaborando uma proposta para encaminhar ao Executivo estadual. "Pesquisa apontou que 70% da população está acompanhando os trabalhos da CPI, todos estão com esperanças. A redução não pode vir toda nas costas da Enersul. Os governos municipais e estadual também precisam ceder e atender ao apelo da população", frisou.

Outros pedidos


Além de pedir a redução de 5% no valor do serviço, a CPI propôs a formação de comissões para acompanhar a aplicação dos recursos oriundos do Fundo Social e os destinados à eficiência energética. Na lista de pedidos também consta a ampliação da permanência dos recursos recebidos pela Enersul e depositados em instituições bancárias. A medida implementaria o saldo médio do Estado e resultaria na liberação de mais financiamentos. Outra reivindicação é a compra de um caminhão equipado com 20 medidores para prestar aferições.

O vice-presidente da CPI, deputado estadual Paulo Duarte (PT), propôs ainda uma campanha em massa que divulgue a economia resultante do ato de desligar equipamentos eletrônicos pela tomada em vez de acionar o controle remoto. Segundo ele, a economia pode chegar a 12% por ano.

Fonte: Correio do Estado

CPI propõe perdão da dívida de maternidade

Depois de oficializar contraproposta, que prevê redução de 5% da tarifa de energia em Mato Grosso do Sul, a CPI pediu o perdão da dívida de aproximadamente R$ 4 milhões da Maternidade Cândido Mariano com a Enersul. O caso está na Justiça e a qualquer momento pode ser decretada a penhora on-line do patrimônio da instituição de saúde. A concessionária prometeu estudar a viabilidade de atender ao pedido.

Conforme o presidente da CPI, deputado estadual Paulo Corrêa (PR), o hospital atende grande número de pessoas carentes. "O recurso disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) não está sendo suficiente para prestar o serviço e pagar a conta de energia", comentou. Ele informou que os gastos da maternidade com a Enersul são altos por causa da necessidade de manter equipamentos como as UTIs neonatais ligadas por 24 horas.

De acordo com a CPI, 60% dos sul-mato-grossenses nasceram na Maternidade Cândido Mariano.

Fonte: Correio do Estado

terça-feira, 14 de agosto de 2007

CPI propõe à Enersul redução de 5% nas contas

Na reunião desta terça-feira (14), os deputados que compõem da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o alto custo da energia elétrica em Mato Grosso do Sul (CPI da Enersul) apresentaram aos representantes da empresa a contraproposta para redução das contas de energia.

O principal item da contraproposta é a redução de 5% no valor das contas tanto para os consumidores residenciais quanto para os dos setores industrial, comercial e rural. Além disso, o documento inclui a solicitação de que nas contas passe a constar a informação de que o desconto concedido se deve ao acordo entre a Assembléia Legislativa e a Enersul.

Ainda constam da contraproposta itens como a doação ou cessão de um veículo de aferição de medidores para a agência estadual do Inmetro, a solicitação para que o dinheiro das contas recebido pela Enersul permaneça por pelo menos sete dias depositado em agências bancárias de Mato Grosso do Sul, o que eleva o saldo médio e qualifica o Estado para pleitear financiamentos junto à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil.

Outra solicitação é para que os recursos destinados à eficiência energética sejam aplicados em programas e projetos locais indicados por um colegiado composto por representantes da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Agepan (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul), Enersul e Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Os deputados também propõem que o fundo Social de 1,5% seja utilizado sob consultoria e fiscalização da Assembléia Legislativa.

De acordo com o diretor de Regulação da Enersul, José Simões, a empresa deverá analisar a contraproposta em dez dias e oficializar uma resposta em reunião marcada para o próximo dia 24.

Fonte: Al.ms.gov.br

CPI apresenta proposta para Enersul

Os integrantes da CPI da Enersul se reuniram com representantes da Enersul para discutir o preço da tarifa da energia em Mato Grosso do Sul. A concessionária ofereceu redução imediata de 1,5% da tarifa após pressão da Assembléia. Em contrapartida, os integrantes da CPI decidiram pedir que a redução seja de 5%.

O percentual foi definido na semana passada e foi apresentado esta tarde junto com outras reivindicações. Representantes de consumidores foram ouvidos na semana passada para a elaboração da contraproposta.

A Enersul pediu aos deputados integrantes da CPI que leva o nome da empresa prazo para analisar a contraproposta de redução de 5% no preço da tarifa. Ela foi apresentada esta tarde em um documento com outros pedidos a representantes da empresa concessionária em reunião na Assembléia Legislativa. A empresa tinha oferecido redução imediata de 1,5%.

A resposta será dada em nova reunião marcada para o dia 24. Na conversa desta tarde, deputados ainda abordaram outros temas com representantes da Enersul. Os parlamentares querem que a empresa destine recursos do setor de eficiência para projetos locais, assim como recursos para iniciativas sociais com a participação da Assembléia, como consultora e fiscalizadora.

Outro pedido é para que a concessionária, pertencente a grupo português, mantenha sua receita de recebimento das contas pagas por consumidores por uma semana em banco local. Os deputados solicitaram ainda a doação de um veículo para o Inmetro atuar na aferição de medidores.

O deputado Paulo Duarte aproveitou para pedir à empresa que faça uma campanha sobre economia de energia no uso de equipamentos como computadores, que ficam em espera porém ligados.

A CPI foi instalada no primeiro semestre exatamente para avaliar a tarifa cobrada pela empresa, mediante autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia). Ela foi apontada como a mais cara do País.

Com informações do Campo Grande News

Relator da CPI diz que governador age em favor da Enersul

Relator da CPI da Enersul, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), acusou o governador André Puccinelli, seu correligionário, de jogar contra o povo e a favor da concessionária, investigada pela comissão por causa do alto valor da tarifa de energia elétrica cobrada dos consumidores de Mato Grosso do Sul. Marquinhos se irritou com as declarações do governador, que colocou em dúvida a capacidade da CPI de negociar com a empresa a redução de 5% no valor da tarifa.

Ontem pela manhã, durante a posse do Conselho Estadual de Segurança, André disse não acreditar que a Enersul concederá redução de 5% na tarifa de energia, como pleiteiam os deputados da CPI. "Se os deputados conseguirem 5% vou dar uma medalha para cada um", ironizou André, que se recusa a diminuir o ICMS incidente sobre a conta de luz para ajudar a baixar o valor da tarifa.

Para Marquinhos, esta não é atitude que se espera de quem deveria defender os interesses da população. "Lamento muito a torcida contra do governador André Puccinelli. Ele está torcendo contra o povo e a favor da Enersul", disse o parlamentar.

Para Marquinhos, a manifestação de uma autoridade como governador fortalece a Enersul e atrapalha as negociações da CPI, que há pelo menos um mês articula para conseguir baixar a tarifa de energia elétrica. "Quando um governador diz uma coisa destas, ele está incentivando a Enersul a não aceitar a nossa proposta. De que lado ele está?", questionou.

O relator lembrou que a proposta de reduzir em 5% a tarifa foi apresentada depois de estudo realizado com técnicos disponibilizados pelo próprio Governo. "Se o governador acha que a proposta é inviável, ou ele está mal informado ou sua assessoria é incompetente".

Hoje, às 15h, os integrantes da CPI se reúnem com técnicos da Enersul para apresentar formalmente a contraproposta de redução de 5%. Inicialmente, a Enersul havia proposto reduzir a tarifa em 1,5%, o que não foi aceito pela comissão. Os deputados devem propor prazo de 10 dias para a Enersul analisar a contrapoposta.

Em resposta ao desafio do governador, Marquinhos assegurou que a CPI vai ganhar as medalhas. "Vamos ganhar estas medalhas, apesar da torcida contra. E vamos dividir a medalha com o povo", avisou Marquinhos.

Fonte: Correio do Estado

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Enersul só deve comentar contraproposta da CPI na terça

A diretoria da Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul) só vai se pronunciar sobre a contraproposta de redução nas tarifas apresentada ontem pelos deputados da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na próxima terça-feira, quando haverá uma reunião dos empresários com os integrantes da Comissão. A explicação é simples: embora já esteja noticiada, a contraproposta ainda não foi oficialmente levada à Enersul.

Os deputados Paulo Corrêa (PR), Paulo Duarte (PT) e Marcos Trad (PMDB) se encontraram com técnicos da Agepan (Agência de Regulação dos Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul) para definir uma porcentagem de redução a ser apresentada à empresa. Após mais de duas horas de reunião, a CPI fixou a quantia em 5%. A proposta apresentada anteriormente pela Enersul é de 1,5% de desconto imediato nas tarifas residenciais.

Fonte: Campo Grande News