O tarifaço aplicado pela Enersul em 2003 pode ser fruto do superfaturamento patrimonial e da incorporação de investimentos privados. A suspeita é da CPI da Enersul. O mistério deverá chegar ao fim em breve, graças ao detalhamento do balanço financeiro e econômico da empresa energética, repassado pela Aneel ao presidente da comissão, deputado Paulo Corrêa (PR), na semana passada.
Para decifrar as contas da concessionária, a CPI irá contar com o apoio de profissionais da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mato Grosso do Sul (OAB-MS), Inmetro, Procon, Agência Reguladora de Serviços Públicos (Agepan) e da Federação das Indústrias (Fiems). As entidades e os cinco membros da comissão terão o desafio de estudar 4.127 arquivos que compõem o detalhamento do balanço da Enersul.
O reajuste
Em 2003, o consumidor passou a pagar 51,81% a mais nas contas de energia, sendo que no mesmo período o Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM) não passou de 28,64% e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 6,5%. (LK)
Fonte: Correio do Estado
quarta-feira, 18 de julho de 2007
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